terça-feira, 3 de julho de 2012

Cultura de inovação

Conheça o Fórum de Inovação da FGV-EAESP e como se forma uma cultura inovadora 


O professor Marcos Vasconcellos contou um pouco sobre o que é o Fórum de Inovação da FGV-EAESP no 2º ENCONTRO INOVAREDUCA! O Fórum de Inovação foi criado por professores da Escola de Administração de São Paulo (EAESP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2000, em parceria e participação ativa de organizações interessadas em desenvolver, no Brasil, a prática da capacidade de inovar. O objetivo era criar condições para iniciar uma pesquisa sobre o tema inovação, a gestão inovadora mais do que a inovação em si.  A missão é estimular e viabilizar a investigação, a difusão e a aplicação de conhecimentos sobre organizações inovadoras, tornando-se um referencial brasileiro no tema. O país será um lugar melhor a partir das apropriações da tecnologia e de gestão inovadora nas empresas e instituições diversas. Esse foi justamente o tema desenvolvido da segunda edição do InovarEduca, por Hernani Dimantas.

Os valores do Fórum são: a permanência, a relevância e a contribuição para a sociedade. Os objetivos são:

Sistematizar o conhecimento e a prática da inovação em empresas;
Integrar conceitos acadêmicos e realidade empresarial;
Estuda a inovação como direcionador estratégico para o país.
Compartilhar conhecimento entre empresas de segmentos diversos, em uma comunidade multicultural e multidisciplinar;
Gerar riqueza a partir da visão de inovação como estratégia.

O Fórum possui um portal Fórum de Inovação 2.0 em que é possível acompanhar as atividades e projetos desenvolvidos, desenvolvidos em torno dos seguintes elementos: 


  • Geração: pesquisas, teses e dissertações; estudos de casos, desenvolvimento de metodologias.
  • Sistematização: Compartilhamento de experiências; portal do Fórum de Inovação.
  • Difusão: Atividades de educação e ensino; publicações e workshops.
  • Aplicação: Aplicação das metodologias.


Outros fóruns de inovação já funcionam por todo o Brasil, como o Unisinos (Rio Grande do Sul), a UFBA (Bahia), UFMS (Mato Grosso do Sul) e internamente os fóruns têm criado redes de conhecimento, grupos interessados em desenvolver temas específicos na área de inovação: como redes colaborativas, inovação em micro e pequenas empresas e o InovarEduca. O Fórum e seus colaboradores entendem Inovação como:

INOVAÇÃO = IDEIA + AÇÃO + *RESULTADO (*Resultados positivos para fundadores, investidores e demais stakeholders, com Sustentabilidade e por um prazo razoável. Se a ideia não levou a nenhum resultado ou ação então ela não é inovadora. 

O foco sempre é a contribuição para todos.

Metodologia da inovação: roda de inovação

A lógica é que o eixo da transformação de uma organização está na liderança, se ela não estiver interessada o processo não irá acontecer. Se a liderança está interessada ela cria condições para que o ambiente e a cultura se modifiquem e promovam liberdade eliminando o medo de errar. As pessoas são os agentes de mudança e transformação, são agentes e não recursos. A partir da liberdade as pessoas irão inovar, criar e surpreender!

Mas afinal, o que é uma inovação disruptiva! Vamos parar para pensar nesses termos. O som da palavra disruptiva se assemelha a algo que nos lembra “rasgar” alguma coisa, a “romper”... 

E é exatamente isso. A inovação disruptiva rompe o lacre, a casca e renasce melhorada, inovada.

Inovar:
(lat innovare) vtd 1 Fazer inovações, introduzir novidades em (leis, costumes, artes etc.). 2 Produzir algo novo, encontrar novo processo, renovar: Inovar a execução de um trabalho. 3 Introduzir (palavras) pela primeira vez em uma língua. (Dicionário Michaelis)



Vivemos em uma cultura de compartilhamento, que domina os novos pensamentos sobre mídia, redes, e interação social, “Inovação é interação: se você não interage, você não pode inovar. E interação é rede”, nos diz Augusto de Franco. Hoje é possível viabilizar projetos e ideias, fazerem com que saltem do papel para a vida sem o apoio de grandes investidores. Sim, isso é mesmo possível! Augusto reflete que “você não pode contratar vinte mil cientistas para desenvolver sua ideia. Mas existem vinte mil pessoas no mundo que podem compartilhar sua ideia, ou lhe dar uma ideia melhor. Então, em vez de criar um departamento de inovação na minha empresa, eu posso usar a inteligência da multidão”. A inovação vai contagiando as pessoas e organizações e fica cada vez mais claro que não se deve pensar em inovar apenas por sobrevivência, mas sim como o desenvolvimento de uma nova cultura. 

Uma cultura de convergência, compartilhamento e inovação = inteligência coletiva.

Assista o vídeo, ele é curtinho e você vai ficar se encantar e refletir sobre ideias simples que afetam positivamente as pessoas e que realmente promovem mudanças de comportamento.

Fundamentos da Excelência em Gestão  - Fundação Nacional de Qualidade (FNQ)




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