sexta-feira, 29 de junho de 2012

Avaliação da aprendizagem: aprender a aprender

"É preciso romper definitivamente o estereótipo do mestre com a fita métrica na mão, pronto para medir, julgar e rotular cada um de seus estudantes". Luiz Carlos de Menezes (físico, educador e um dos autores da matriz de competências do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM)

Tirinha da Mafalda, de Quino.

Será que é possível medir a capacidade de aprender ou a quantidade de aprendizado de alguém? Qual seria a forma mais inteligente e produtiva de se fazer isso? 

A forma de avaliação da aprendizagem depende da prática pedagógica à qual está inserida. Uma prática pedagógica tradicional propõe um sistema conservador, como se pegassem uma régua e medissem, literalmente, o quanto um estudante assimilou e decorou conteúdos (levando em conta apenas o programa da escola), em uma abordagem quantitativa e classificatória. No entanto, se a prática pedagógica for inovadora, a avaliação tenderá a ser transformadora, construtiva e passa trabalhar com diagnósticos, em um processo contínuo, visando privilegiar a construção do conhecimento que o próprio aluno realizou e onde ele tem dificuldades.

Por que não perguntar ao aluno, porque não auxiliá-lo em uma auto-avaliação? Deixar que ele mesmo responda o que ele não entendeu, porque acredita não ter entendido, se o método da explicação e trabalhos desenvolvidos não o ajudaram ou não foram significativos para ele, etc. Todo mundo está sempre aprendendo e todo mundo sabe alguma coisa, os alunos não são diferentes. Eles aprendem todos os dias e já sabem um monte de coisas que normalmente tentam relacionar com o que aprendem de novo! 

Mas é preciso deixar claro ou permitir que o aluno consiga relacionar disciplinas, conceitos e realidade. Será que os professores ou pedagogos estão preocupados em entender a “realidade” em que vivem suas turmas de alunos? O nosso mundo de hoje precisa de seres humanos cujas habilidades e competências foram desenvolvidas, não precisa de enciclopédias ambulantes que podem repetir frases ou conceitos apenas para mostrar uma boa memória.

A democracia é um erro no script da Matrix. Augusto de Franco, escritor, palestrante e consultor. É o criador e um dos netweavers da Escola-de-Redes.

Não é óbvio que o aluno é quem tem as melhores condições de dizer o que sabe e o que não sabe? Ele, melhor do que ninguém sabe dizer se um determinado método de ensino foi ou não eficaz no seu aprendizado e de que maneira ele acredita que pode compreender determinados conteúdos com mais facilidade. Basta que pensemos em nós mesmo como alunos em um curso. Como gostaríamos de ser avaliados? 


Augusto de Franco nos diz, em seu livro Capital Social, que “Não se pode medir a qualidade porque o ato de medir é o ato de discriminar para comparar, a partir de um padrão comum adotado para possibilitar a comparação entre mais de dois objetos”. 

Nossa sociedade de imenso volume informacional e o constante progresso tecnológico apontam para um trabalho cada vez mais imaterial o qual ressalta cada vez mais as aptidões intelectuais e cognitivas das pessoas. Como os sistemas educacionais podem continuar com metodologias que apenas “formam” força de trabalho e mão-de-obra? É preciso que a escola e a universidade entenda que seu papel agora é auxiliar no desenvolvimento de seres humanos, cidadãos ativos, para que se tornem capazes de inovar, de evoluir constantemente, de usar a criatividade, e adaptarem-se em um mundo de mudanças constantes em que possam dominar as transformações, lidando com imprevistos, problemas.

Mafalda, personagem de Quino.




Encontros InovarEduca


Veja o que rolou no 2º Encontro InovarEduca

InovarEduca é uma rede aberta e dedicada a explorar o potencial de inovação no campo da educação, formada por uma equipe que entende a responsabilidade de avançar no conhecimento sobre educação, tecnologia e seus impactos na sociedade do século XXI.

Essa rede foi feita para todas as pessoas e organizações que se interessam de algum modo pelo tema e que estão dispostos a interagir e principalmente compartilhar seu conhecimento livremente. Todo o conteúdo produzido pelo InovarEduca é livre para ser compartilhado.

A rede teve origem a partir das trocas e reflexões sobre a prática docente, de um grupo de professores interessados em explorar os impactos das novas tecnologias nos processos de ensino-aprendizagem. Desde os primeiros movimentos, o grupo contou com o apoio e a interlocução criativa do Fórum de Inovação da FGV, o que tem sido de grande importância para a consolidação do trabalho.


Depois do 1º Encontro InovarEduca, que tratou das mudanças disruptivas que influenciaram as transformações socioeconômicas mais significativas na evolução da humanidade, chegou ao segundo encontro, agora sobre as apropriações da tecnologia para a transformação social, com a participação do artista, escritor e ativista nas redes da web, Hernani Dimantas.

Desde 1997 Hernani tem-se dedicado ao estudo, à discussão e à elaboração de projetos colaborativos em rede, publicando um número expressivo de artigos em livros, jornais e revistas sobre a internet como um meio aberto à produção coletiva e destinado ao compartilhamento de ideias e conhecimento entre as pessoas. Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCom) da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006). Autor dos livros: Linkania: uma Teoria de Redes (2010) e Marketing Hacker (2003). Fundador e articulador dos projetos Metá:Fora e  Metareciclagem. Foi Coordenador do LIDEC - Laboratório de Inclusão Digital e Educação Comunitária - no Núcleo de Pesquisa das Novas Tecnologias de Comunicação Aplicadas à Educação Escola do Escola do Futuro/USP. Ex Coordenador dos Programas AcessaSP,  Acessa Escola (2009), juventude. sp e a rede de formação dos telecentros.br na Escola do Futuro da USP. Fundador do Projeto do Lixo Eletrônico no Brasil. (hdimantas@gmail.com e @hdhd)



Sua larga experiência na área de comunicação, com ênfase em cibercultura, atuando principalmente nos seguintes temas: arte, gambiarra, diy, cultura digital, inclusão digital, sociedade da colaboração, manifesto cluetrain, marketing hacker, gift economy, peerproduction, ética hacker. software livre, open design,  fez deste encontro um momento significativo para todos que se interessam  pelas transformações sociais promovidas a partir das novas tecnologias. Conheça o livro de Hernani Dimantas, Linkania, clique aqui.





Abaixo você pode conferir a palestra em duas partes, confira!


Watch live streaming video from daisygrisolia at livestream.com



Watch live streaming video from daisygrisolia at livestream.com


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Veja o que rolou no 1º Encontro InovarEduca!


InovarEduca é uma rede aberta e dedicada a explorar o potencial de inovação no campo da educação, formada por uma equipe que entende a responsabilidade de avançar no conhecimento sobre educação, tecnologia e seus impactos na sociedade do século XXI.

Essa rede foi feita para todas as pessoas e organizações que se interessam de algum modo pelo tema e que estão dispostos a interagir e principalmente compartilhar seu conhecimento livremente. Todo o conteúdo produzido pelo InovarEduca é livre para ser compartilhado.

A rede teve origem a partir das trocas e reflexões sobre a prática docente, de um grupo de professores interessados em explorar os impactos das novas tecnologias nos processos de ensino-aprendizagem. Desde os primeiros movimentos, o grupo contou com o apoio e a interlocução criativa do Fórum de Inovação da FGV, o que tem sido de grande importância para a consolidação do trabalho.

Confira aqui o que rolou no InovarEduca I, que aconteceu na unidade Berrini da FVG, no dia 26 de abril de 2012. No link você também encontrará o vídeo com a palestra completa.

Após a fala de introdução de Marcos Vasconcelos em agradecimento a presença de todos, o Prof. Dr. Miguel Sacramento (engenheiro pela USP, especialista em Administração pela FGV, doutor pela USP, consultor nas áreas de Operações e Estratégia em empresas de diversos segmentos e professor da EAESP/FGV) inicia a apresentação que tratou das mudanças disruptivas que influenciaram as transformações socioeconômicas mais significativas na evolução da humanidade.





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quarta-feira, 27 de junho de 2012

LINKANIA: A sociedade da colaboração

As possibilidades do virtual, da oportunidade para que algo aconteça, algo que ainda não existe, mas é possível, então existe... De alguma forma, na forma de hipótese, no virtual. Podemos dizer que a web nos permite realizar possibilidades? Assim surgiu o livro Linkania, do autor Hernani Dimantas (em parceria com a Editora Senac São Paulo e o projeto Escola do Futuro da USP), a partir das conversações em rede, uma possibilidade “para que potências separadas ou esquecidas fossem, num movimento próprio, se encontrando e atualizando as relações de forças pela web”. Ou seja, linkania é o acontecimento da relação do ser em rede. Do ser com possibilidades de relações nunca antes alcançadas na história da humanidade.

Linkar é o espaço no qual a informação se conecta, é o espaço informacional.(...) Falar de linkania é, sobretudo, abrir espaços para possibilidades nas quais reverbera uma “multidão hiperconectada”,
movimento de auto-organização do caos.(...) 
Tudo isso implica a participação ativa das pessoas em rede, uma troca generosa de links que catalisa a conversação, provoca e solidifica o engajamento em rede.
Hernani Dimantas

Relacionamos-nos em redes sociais muito antes do aparecimento da internet, “construímos” comunidades, mundos, conhecimento, desde que começamos a nos relacionar. “Pode-se dizer que atualmente vivemos numa rede social. Uma rede em movimento. Uma dinâmica que está sempre na ação, na necessidade de composição, na ideia de que sempre é possível ter um bom encontro numa relação para produzir algo junto”. A internet mudou nossa maneira de se relacionar, permitiu uma comunicação mais dinâmica, em “tempo real”, uma ideia de revolução e provocou ilusões e preconceitos nos quais estamos inseridos. Para desvencilhar-se das ilusões será necessário desconstruir a ideia (organização da sociedade atual e seus meios de comunicação) e entender como ela realmente se estrutura.

De todos os meios de comunicação a internet é o mais completo, e o mais complexo. Podemos dizer rapidamente para que serve a TV, o rádio, o telefone, mas e a internet? No cenário web temos de tudo um pouco, um pouco de rádio, TV, um telefone, e até uma máquina de escrever. Brilhantemente Dimantas nos explica que “participar da internet é deixar a rede participar de você. O compartilhamento é total. (...) Ela representa a recuperação da voz, a retomada dos “bazares conversatórios”, o encontro com uma sociedade digital propensa a compartilhar”. O autor compara o movimento da web com a agitação do xemelê, uma dança, um batuque que orquestra dados e máquinas, linkando pessoas, máquinas, softwares, links, inteligências, conversações e colaborações.


“A conversação na rede se dá a partir de uma ruptura do ser. O sujeito rompe definitivamente com a ideia de indivíduo, assumindo a multidão dentro de si. Nesse sentido, na internet somos todos links constantemente em relação. De outro lado, a interface dessas relações simbólicas também são ícones que nos norteiam na virtualidade desse espaço informacional”.

Espaços informacionais: comunidades virtuais




Uma comunidade virtual depende de uma forte afinidade entre os participantes, segundo o que nos diz Howard Rheingold, um grupo que irá manter a discussão viva que gire em torno de algo que interesse a todos.


“Assim, esse tipo de comunidade é composto por agregados sociais que surgem na rede quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante essas discussões públicas durante determinado período, com sentimentos humanos para formar redes de relações pessoais no espaço cibernético. Seria um espaço acolhedor, no qual nos sentimos abraçados, imersos na generosidade de poder compartilhar nossos sentimentos mais humanos. Essas ideias apontam no sentido contrário àquilo que é comum numa sociedade de massa, ou melhor, numa sociedade mediada pela produção capitalista, em que as relações não são mediadas pelo afeto, mas pelo poder, pelo dinheiro, pela
Exploração”.


“Na web existir é ser visto”


A relação entre visível e invisível não são contrárias, mas sim parte de uma equação onde um elemento contém o outro. Mas vamos pensar nessa relação um pouco mais: uma pessoa que não está nas redes sociais está invisível para toda a conversação que está rolando naquele espaço e tempo.


Uma produção coletiva é formada por diversas culturas e naturezas, é um movimento que se utiliza dos homens e das coisas, uma massa invisível em um primeiro momento, mas quando trabalha  e constrói algo em equipe tornam-se multidões invisíveis que mantêm vivas as multidões visíveis e vice-versa. E para intermediar as massas há homens com “dons” especiais, assim como os xamãs mediavam esse contato com o invisível, os usuários da web subjugam e estabelecem conexão, não com espíritos, mas com informações e meios conforme demandas e interesses. Assim são as redes sociais, aglomerados de links que se linkam por interesses em comuns, pessoas e coisas, interesses múltiplos e a mistura das pessoas, seus desejos com as coisas, o particular e o social e uma nova narrativa coletiva. “O princípio de que as pessoas estão conversando de forma diferente na internet nos leva a tentar compreender os espaços informacionais de outro ponto de vista. Numa internet cheia de trocas de informações, e-mails indo e vindo. Poesias, piadas, correntes, textos, artigos, pensamentos, listas, e-zines, Twitter, Orkut, YouTube, podcasts, newsletters e relacionamentos fazem parte do nosso cotidiano digital. Isso passou a ser normal a qualquer interneteiro. A expressão “web invisível” só faz sentido numa época em que a interface tecnológica não atende a todas as pessoas. Seja pelo gap econômico, seja pelo gap geracional”.

Hernani nos fala em uma web que é um caldo de culturas, um fluxo infinito de informações e muda a forma de relacionamento humano, diferente da qual estávamos acostumados. Para entender ainda melhor o que nos faz inseridos em uma comunidade na web, Hernani nos fala sobre os hackers, se você está envolvido nessa cultura, contribuindo para que ela cresça e se atualize, então as pessoas que também estão lá o chamam de hacker, e isso torna você um deles: a sua reputação precisa partir da afirmação feito pelo outro. Isso caracteriza a nomeação dos indivíduos em uma sociedade em rede

Hackers? Sim, hackers! Não entendemos como eles contribuem para uma sociedade da colaboração, mas "Fundamentados na apropriação da tecnologia, os hackers vão moldando um novo contrato com a sociedade. Acreditamos que a revolução digital deva ser traduzida como um ponto de fuga em que o conhecimento não deve ser propriedade de empresas ou governos, mas livre. Na cultura hacker, ética significa a crença de que o compartilhamento da informação é um poderoso e positivo bem. Na prática, isso significa um dever ético de trabalhar sob um sistema aberto de desenvolvimento, no qual cada um disponibiliza a sua criação para outros usarem, testarem e continuarem seu desenvolvimento. Conhecimento é um bem que não se perde, mesmo quando o compartilhamos. Esse pensamento é oposto à lógica do capital".


A revolução não televisionada


A internet difere da comunicação em massa, pois não provém de um para todos, ela é produzida por todos para todos a partir de um engajamento coletivo. O monopólio está enfraquecendo. “A conversa de muitos para muitos tem um alcance espetacular na relação de poder. Para Foucault, o poder provém de todas as partes, em cada relação entre um ponto e outro. “Essas relações são dinâmicas (móveis) e mantêm ou destroem os esquemas de dominação”. Diferente das antigas gerações hoje temos a independência de produzir informação, editá-la, publicá-la e comunicá-la trocando informação e conhecimento com as outras pessoas que também estão na web. "A revolução digital trouxe para as novas gerações a cultura do compartilhamento do saber". 


Essa hiperconexão compõe a internet, e o transporte de ideias e pensamentos pode ser modificado, reapropriado de diversas formas, como por exemplo, o banco que se utiliza disso para interagir com seus clientes, os grandes provedores atualizam cada suspiro da mídia de massa e uma pequena porção da internet têm se desligado dessa lógica do capitalismo imperialista, constituindo um ambiente de compartilhamento de informações e conhecimento em que o poder da voz está cada vez mais descentralizado e mais distribuído.


A palavra-chave da vez é compartilhar. "Compartilhar informações e saberes é o que tem permitido a maioria dos grandes avanços da ciência. Do mesmo modo que os pesquisadores aceitam que observadores examinem e utilizem suas descobertas em suas respectivas áreas de estudo, que testem e desenvolvam além do ponto em que se encontram, os hackers que participam do projeto Linux permitem que todos possam utilizar, testar e desenvolver seus programas. O espaço informacional de uma ética científica que, em programação, recebe o nome de código-fonte aberto ou open source". Sempre fizemos isso, o modelo aberto não surgiu ontem, ele sempre foi uma alternativa para um crescimento colaborativo onde as pessoas buscam por comunidades informacionais de seu interesse.


A abordagem acadêmica: as redes de Conhecimento 


Universidades ou comunidades? Vamos pensar um pouquinho... "Toda rede pressupõe determinado nível de troca de informações e, de alguma forma, contribui para a construção do conhecimento coletivo e individual. E é nesse ponto que o mundo acadêmico se confunde. A razão de existir das universidades é o conhecimento. E redes, invariavelmente, catalisam o conhecimento. Mas as comunidades têm outra razão de viver. O caminho do conhecimento pode ser até o melhor caminho, mas não é o objetivo. Em muitas situações, mobilização é a meta principal".


Para a academia a rede significa compartilhar informações e produzir conhecimento, mas para as comunidades e trabalhadores, a rede têm sido um espaço para mobilizar, ganhar força e crescer. Um precisa do outro, estudos colaborativos sendo publicados e mutirões, comunidades e passeatas se fortalecendo, servindo a propósitos comuns. 


Então, será que agora entendemos por que o conhecimento quer ser livre? Precisa ser livre?





Hernani é artista, escritor e ativista. Desde 1997 tem-se dedicado ao estudo, à discussão e à elaboração de projetos colaborativos em rede, publicando um número expressivo de artigos em livros, jornais e revistas sobre a Internet como um meio aberto à produção coletiva e destinado à troca de ideias e conhecimento entre as pessoas. Doutor pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Autor dos livros: Linkania: uma Teoria de Redes (2010) e Marketing Hacker (2003). Fundador e articulador do projeto MetaReciclagem. Fundador do lixoeletronico.org.


Site: http://metafora.me/



hdimantas@gmail.com
@hdhd




segunda-feira, 25 de junho de 2012

MUNDO MOOC! Enjoy it!

Sempre que terminamos um curso temos a sensação de que ainda nos falta alguma coisa, nos sentimos despreparados, com um sentimento de que a Universidade está atestando no diploma que estamos “formados”, mas que forma tomamos afinal? Não seria mais correto trabalharmos com a sinceridade que a realidade nos oferece, onde o estudo deve ser contínuo e mais do que isso, depende muito mais de nós e do quanto buscamos novos conteúdos, no nosso ritmo, em partes específicas que só poderão atender as nossas necessidades.



No artigo “MOOC - Massive Open Online Courses” tratamos da explicação teórica sobre o MOOC, agora vamos entender melhor com detalhes mais práticos que nos mostram como esse fenômeno está revolucionando a forma de aprender, e como os MOOCs podem ser úteis para integrar a tecnologia ao ensino-aprendizagem de forma produtiva, acompanhando o novo ritmo em que vivemos, afinal, as coisas mudaram, não? 

A educação a distância tradicional formam comunidades virtuais para aprendizagem com poucos alunos que realmente interajam. Já o conceito de MOOC, relacionado ao conectivismo, trabalha com comunidades que podem envolver milhares de pessoas, sites e outras comunidades, como por exemplo, as redes sociais e as ferramentas da Web 2.0, e todo o conhecimento gratuito já disponível na rede. Aos poucos, utilizando de várias ferramentas e com a colaboração de tantas pessoas conectadas um conhecimento coletivo vai sendo construído, o gerenciamento de conteúdo e o exercício da filtragem e da retenção de informações relevantes vai sendo trabalhado, conforme as necessidades e ritmos individuais ou de grupos. Todos constroem juntos, o professor está lá, ele participa e colabora como todos os outros. Cada um colabora com sua pequena parte. 

Os alunos percebem dessa forma a grande responsabilidade de que o sucesso do aprendizado depende deles também, e que pode ser uma experiência de troca e não apenas de formatos fechados e conteúdos pré-escolhidos, trata-se enfim do PLE - Personal Learning Environments.  O MOOC permite que todo o volume de informações da Web possa ser filtrado, utilizado, otimizado e constantemente transformado e atualizado a partir da participação e colaboração de todos os interessados e conectados.


“Como um grupo, todos nós compartilhamos para o sucesso (e insucesso) dos MOOCs ... Nós temos que caminhar em uma linha entre ensino inovador e de aprendizagem ao mesmo tempo manter as coisas a um nível que permita que as ideias que estamos apresentando traduzam a realidade de educadores e administradores ... Enquanto Stephen e eu estamos facilitando este curso, eu acho que é fundamental que a maior comunidade se identifique e se aproprie dele. Nosso curso não está acontecendo em um vácuo - que estamos construindo a partir do nosso próprio trabalho anterior e do trabalho dos outros. E uma vez que nosso curso é feito aqui, esperamos aprender com nossa experiência dos outros e construir algo sobre isso. Eu espero que ver os outros construindo com a gente ... As oportunidades de investigação são enormes. MOOCs são desconhecido, largamente documentado território. Este curso irá produzir uma quantidade significativa de dados - tanto quantitativa como qualitativa”. (George Siemens)

Esse modelo proposto por Siemens é o mais adequado para se trabalhar com um mundo conectado onde a demanda no ensino superior só cresce. A psicóloga social Dolores Reig, reflete no artigo “Un mundo de medios sin fin: cambios en aprendizaje, Facebook y la apoteosis de las aplicaciones expressivas”  (integrante do livro El proyecto facebook y la pos universidad), publicado em 2010 pela Fundación Telefónica. “Os MOOC representam experiências de aprendizagem realmente inovadoras. Vão além das experiências iniciais e limitadas de mudança na educação, como OCW (Open Course Ware), baseadas ainda em objetos de aprendizagem isolados e sem pedagogias concretas associadas, e incluem não apenas mudanças na forma de compreender o conteúdo, mas também propostas metodológicas e novos papéis para os dinamizadores e participantes. Afirmam-se, nesse caso, de forma explícita, que nem Stephen Downes nem George Siemens, seus responsáveis, desempenham papéis de instrutores tradicionais, mas que são simplesmente “nós” em uma rede maior.”

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts está oferecendo a sua primeira MOOC - Circuitos e Eletrônica - um curso de protótipo para o projeto MITx. Screenshot por MITx. O repórter do NY Times, Tamar Lewin, de Southfield, Michigan (EUA), relatou sua experiência com o MOOC:

"Sr. Thrun ficou encantado pela escala do curso, e como ele gerou sua própria cultura, incluindo um grupo no Facebook, discussões online e um exército de tradutores voluntários que tornaram disponível em 44 idiomas. Tendo feito isso, eu não posso ensinar na Universidade de Stanford novamente, eu me sinto como se houvesse uma pílula vermelha e uma pílula azul, e você pode tomar a pílula azul e voltar para sua sala de aula e lecionar seus 20 alunos. Mas eu tomei a pílula vermelha, e eu já vi maravilhas".




Diversas iniciativas já estão em funcionamento, Stanford já possui mais de 13 MOOCs, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts oferece um MOOC de Circuitos e Eletrônica, um curso para o projeto MITx, que vai oferecer cursos com algum tipo de credencial. Entre 5 e 10 de março ocorreu a Semana de Educação Aberta, com o objetivo sensibilizar as pessoas para o movimento de educação aberta e seu impacto no ensino e aprendizagem em todo o mundo, um projeto organizado pelo Consórcio Open Courseware com a participação de inúmeras instituições de ensino superior em todo o mundo e P2PU Creative Commons. Lá encontramos a seguinte definição para Educação aberta:

"Educação aberta é sobre a partilha, reduzindo as barreiras para aumentar o acesso na educação. Inclui acesso livre e aberto para plataformas, ferramentas e recursos na educação (como materiais de aprendizagem, materiais didáticos, vídeos de palestras, ferramentas de avaliação, pesquisa, grupos de estudo, livros, etc.) A Educação Aberta pretende criar um mundo no qual o desejo de aprender está a par com a oportunidade de fazê-lo, onde todos, em todos os lugares são capazes de participar a preços módicos, educacionalmente e culturalmente, a partir de oportunidades adequadas para ganhar qualquer conhecimento ou treinamento que eles desejam".


Veja nesse vídeo como um aluno pode aproveitar com sucesso sua experiência no MOOC:



Neste site você t informações terá sobre moocs e listagens de moocs disponíveis.
http://mooc.ca/





MOOC - Massive Open Online Courses

George Siemens nos fala sobre a Década da Abertura e os MOOCs, em seu artigo e slides sobre o tema "Massive open online courses as new educative practice".

A década da abertura na educação engloba os seguintes elementos: ensino aberto, cursos abertos, processos de avaliação em fase inicial, e investigação e pesquisa abertas. Isso requer uma visão global, revisão de conteúdo, ensino, maior apoio ao aluno e um novo entendimento sobre o que é avaliar um aluno. George nos apresenta as características de um MOOC, na prática:

"Este é um curso incomum. Não consiste de um corpo de conteúdo que você deveria se lembrar. Pelo contrário, o aprendizado no curso resulta das atividades que os alunos realizam, e será diferente para cada pessoa. Além disso, este curso não é realizado em um único lugar ou ambiente. Ele é distribuído por toda a web. Nós iremos fornecer algumas facilidades. Vamos pedir aos estudantes para visitar páginas de outras pessoas na web, eventos e produzir conteúdo próprio também".


Os objetivos do curso online aberto são bastante simples: Desenvolver habilidades no uso da tecnologia como uma ferramenta de trabalho, permitindo que se aprenda a compartilhar, desenvolvendo a auto-expressão criativa e uma identidade e digital que também é uma narradora, uma produtora e consumidora de conteúdo e conhecimento: Conteúdo como um ponto de partida, os alunos deverão criar/ampliar. 




A relação mudou entre professores e alunos. Os alunos deverão criar, crescer, expandir e compartilhar o domínio no sentido pessoal. A discussão é distribuída em fóruns e blogs criados para funcionar como um espaço para aprendizado e troca de experiências e informações.


Os alunos geralmente completam algum nível de atividade para a avaliação formativa (testes, trabalhos, artigos, etc) em cursos livres online. Avaliação é, ou automatizado, por um instrutor graduado, ou comentada como um feed-back. Os alunos são capazes de construir e confirmar significados através da reflexão e do discurso sustentado, mediado por outros alunos e professores.

Resumindo, temos abaixo as 7 diferenças entre os cursos tradicionais e os MOOCs:

  • Automação x Criação
  • Social x modelo
  • Estruturação x Auto-Organização
  • Formação universitária x Educação informal
  • Avaliação / reconhecimento x crescimento pessoal
  • Funcionamento do sistema inexistente x Transformação do sistema existente
  • Aprendiz x auto-organização do próprio espaço de interação
Abaixo temos dois vídeos interessantes sobre a definição de MOOC, confira!













sábado, 23 de junho de 2012

Conheça George Siemens e Stephen Downes, pais do Conectivismo

George Siemens

George Siemens é educador e pesquisador nas áreas de aprendizagem, redes, análise e visualização, abertura e eficácia organizacional em ambientes digitais. Atualmente George trabalha como Diretor Associado em Tecnologia Avançada do Conhecimento no Instituto de Pesquisa Athabasca University. Entre outras publicações podemos destacar “Conhecendo o saber” (traduzido para o mandarim, espanhol, persa, e húngaro), uma exploração de como o contexto e as características do conhecimento mudaram e o que isso significa para as organizações de hoje, e também “Manual de tecnologias emergentes para a aprendizagem”. 

Já se apresentou em conferências em mais de 30 países tratando sobre a influência da tecnologia e da mídia na educação, organizações e sociedade. Seu trabalho possui repercussão nacional e internacional, e já foi publicado em muitos jornais pelo mundo (incluindo o NY Times), rádio e televisão. Sua pesquisa já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais. 

É considerado um dos pais do Conectivismo, junto com Stephen Downes. Stephen Downes trabalha para o National Research Council no Canadá, onde serviu como pesquisador sênior desde 2001. Filiado ao Grupo de Aprendizagem e Tecnologias Colaborativas, do Instituto de Tecnologia da Informação, Downes é especialista nas áreas de aprendizagem online, new media, pedagogia e filosofia. 

Stephen Downes


Conectivismo

Essa teoria diz que o conhecimento se constrói por meio de uma rede de conexões, em que a aprendizagem depende da capacidade de se construir o conhecimento em conexão com o mundo. O conhecimento está disponível nas redes, ele existe no mundo e não apenas na cabeça de um indivíduo portador de uma verdade universal.

O Conectivismo ainda não é considerado oficialmente como uma teoria de aprendizagem, no artigo "Conectivismo: Uma nova teoria da Aprendizagem?", da mestranda em Pedagogia do Elearning, Maria Leal, temos algumas defesas do Conectivismo enquanto teoria da aprendizagem. O novo ritmo de vida trazido pelo desenvolvimento de uma Sociedade em rede nos proporcionou novos padrões de comportamento, novas necessidades e possibilidades. Muitos conceitos e áreas do conhecimento estão sendo revistas. Maria Leal inicia seu artigo com seguinte entendimento: "O conhecimento conectivo baseia-se no reconhecimento de padrões em rede. Para que um determinado padrão tenha significado, tem de ser reconhecido, ou seja, a construção do conhecimento é a combinação de dois elementos: a percepção (o padrão a reconhecer) e o perceptor (quem reconhece)". O conhecimento resultante das conexões em rede é considerado por Downes como conhecimento conjuntivo. Isso é mais do que apenas a existência de uma relação entre uma entidade e outra, o que implica interação

"Face à incapacidade das teorias de aprendizagem mais usadas no desenho de ambientes instrucionais (O  Behaviorismo, o Cognitivismo e o Construtivismo) de darem resposta à nova realidade imposta pelo avanço da tecnologia e que se traduz nas mais variadas formas de comunicação e aprendizagem formal, informal e não formal, Siemens (2004) propõe uma alternativa para a era digital, o Conectivismo como nova teoria da aprendizagem, no artigo Connectivism: A Learning Theory for the Digital AgeTodas as existentes teorias da aprendizagem partem da noção de que o conhecimento é um objectivo (ou um estado) de que é possível apropriar-se quer através de raciocínio ou experiências". (Maria Leal)

Em um mundo conectado em rede o foco está no valor do que está sendo aprendido e não somente no processo de aprendizagem, pois agora a quantidade de informações disponíveis são infinitas e aumentam todos os dias, esmagando nossa capacidade de lidar com todas elas e filtrar o que for relevante. "Quando o conhecimento é abundante e há um constante aumento da informação, a rápida avaliação do conhecimento revela-se importante. A capacidade de sintetizar e reconhecer conexões e padrões é uma competência valiosa". As teorias de aprendizagem tradicionais servem para lidar com eventos, mas será que servem para lidar com o atual volume de informações que brotam da web a cada minuto?

George Siemens diz que "nossa capacidade de aprender o que precisamos para amanhã é mais importante do que aquilo que conhecemos hoje. Um verdadeiro desafio para qualquer teoria da aprendizagem é a accionar o conhecimento conhecido no ponto de aplicação. Quando o conhecimento, no entanto, é necessário, mas não é conhecido, a capacidade de ligar a fontes para satisfazer os requisitos torna-se uma habilidade vital". O pesquisador também fala em uma ecologia da aprendizagem, e o que seria isso? Para ele a sala de aula é um ambiente que permite algumas tarefas e impede outras, é um espaço limitado fisicamente, mas a internet é "uma ecologia de aprendizagem com diferentes potencialidades. A Internet é um centro de caos criativo".

Aqui temos um vídeo interessante e bastante criativo sobre o conectivismo, confira!



Conheça os blogs de George Siemens e Stephen Downes: 






sexta-feira, 22 de junho de 2012

FEIRAS

Feira Guia do Estudante


Criada em 2006, a Feira Guia do Estudante reúne a cada ano um grande número de estudantes em busca de informações sobre cursos superiores, universidades, carreiras e mercado de trabalho. Palestras, gincanas, games, atividades práticas, simulados e testes profissionais proporcionaram aos participantes informações privilegiadas dobre a vida acadêmica, além de ajudá-los nas suas escolhas profissionais.


Com o sucesso desta edição, a Feira firmou-se como a maior referência para estudantes em um dos períodos mais críticos da vida: o momento de escolher o melhor caminho para o futuro.

Quando: 24, 25 e 26 de agosto de 2012.


Onde: Expo Center Norte, Pavilhão Amarelo - Av. Otto Baumgart, 1000. São Paulo/SP.

Mais informações no site, clique aqui.





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V Feira do Livro EACH-USP Leste


Na feira haverá a venda de livros de diversas editoras, cujos temas são relacionados aos cursos de graduação da EACH. No evento, os livros serão vendidos com, no mínimo, descontos de 50%. A Feira do Livro da EACH também será aberta ao público.

Para os editores interessados em participar, favor entrar em contato com a discente Karoline Sayar pelo email: karolsayar@hotmail.com



Quando: 12/09/2012 a 14/09/2012


Onde: Será realizada na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH | USP Leste)



Telefone: (11) 3091-8813



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Festa Literária Internacional de Paraty - FLIP (10 anos!)


Com a presença de autores mundialmente respeitados, como Julian Barnes, Don DeLillo, Eric Hobsbawm e Hanif Kureishi, a primeira Festa Literária Internacional de Paraty, realizada em 2003, inseriu o Brasil no circuito dos festivais internacionais de literatura. Ao longo de suas edições seguintes, a Flip ficou conhecida como um dos principais festivais literários do mundo, caracterizada não só pela qualidade dos autores convidados, mas também pelo entusiasmo do público e pela hospitalidade da cidade. Nos cinco dias de festa, a Flip realiza cerca de 200 eventos, que incluem debates, shows, exposições, oficinas, exibições de filmes e apresentações de escolas, entre outros, distribuídos em Flip . Programação Principal, Flip - Casa da Cultura, FlipZona e Flipinha.

Quando: de 04 a 08/07/2012

Onde: Associação Casa Azul, uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) , Paraty/ RJ.

Programação completa, clique aqui.

Mais informações no site: http://flip.org.br/institucional.php


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INTERDIDÁTICA - Feira Internacional de Tecnologia Educacional

Tema: A feira irá disponibilizar a oferta de produtos e tecnologias educacionais de empresas nacionais e internacionais para todo o mercado da educação, colocando frente a frente fornecedores e clientes, em favor do uso da tecnologia por um Ensino de Qualidade.

Quando: de 16 a 18/04/2013, das 09h às 18h.

Onde: Palácio das Convenções do Anhembi, Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Parque Anhembi - Santana - São Paulo/SP.

Evento gratuito.

Mais informações e credenciamento no site: http://www.interdidatica.com.br/home




SIMPÓSIOS

V Simpósio de Comunicação FAPCOM

Tema: Comunicação e Cidadania na Cultura Digital

Quando: 28.08.2012 - 30.08.2012

Onde: FAPCOM - São Paulo


Entrada franca.




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Simpósio Tecnologia e Informação

Tema: O papel histórico da informação na sociedade do conhecimento e a formação do profissional de Ciência da Informação como elemento de vantagem competitiva nas organizações.

Quando: 9 e 10/08/2012

Onde: Rua Alagoas, 903 - Higienópolis - São Paulo/SP.

Mais informações no site: http://www.faap.br/faculdades/tecnologia

Clique na imagem para visualizar melhor as informações


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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ARTE MÍDIA E CULTURA DIGITAL

Simpósio Internacional de Artemídia e Cultura Digital, que terá palestras, oficinas, mesas-redondas colaborativas (os colaboratórios) e apresentações artísticas. Ao todo, serão 31 palestrantes, entre professores da Universidade de São Paulo e outras instituições de ensino brasileiras, bem como especialistas dos Estados Unidos e Croácia.

Quando: 16.08.2012 - 31.08.2012


Onde: O simpósio será realizado na Livraria da Vila do Shopping Higienópolis, no estúdio de Multimedia da ECA-USP e no Instituto Cervantes de São Paulo.


Palestras e concertos são gratuitos.

Inscrições via e-mail ou 30 minutos antes no local se ainda houver vagas.

e-mail: actamedia10@gmail.com

Mais informações, inscrições e programação completa, acesse o site: http://actamedia.wordpress.com/




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VI Simpósio Nacional da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber) 

Tema: Entretenimento Digital 

Quando: de 6 a 8 de novembro de 2012

Onde: Universidade Feevale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.


Público-alvo: Acadêmicos de graduação e de pós-graduação de diversas áreas, profissionais, professores, pesquisadores, ativistas e artistas com interesse na área da Cibercultura.


Prorrogação de submissão de propostas VI Simpósio Nacional da ABCiber: até dia 06/08/2012.

Mais informações no site, clique aqui.






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23º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação – Orientações SBIE

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) sentem-se honradas em realizar conjuntamente com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com a promoção da SBC – Sociedade Brasileira de Computação, o Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE 2012) que abrigará entre outros eventos o 23º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) e 18º Workshop de Informática na Escola (WIE), com o tema “Tecnologias da Informação e a Integração da Academia, Escolas, Governo e Empresas para uma Educação Sustentável”, no período de 26 a 30  de novembro de 2012, na UFRJ, Cidade Universitária – Rio de Janeiro – RJ.

Promovido anualmente pela Comissão Especial de Informática na Educação (CEIE) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) reúne pesquisadores, professores, governantes, estudantes e profissionais do Brasil e do exterior, que apresentam e discutem temas relacionados aos últimos avanços da área.


O SBIE 2012 visa reunir os melhores trabalhos descrevendo pesquisas realizadas na área de Informática na Educação. Além das apresentações dos autores destes trabalhos, busca-se promover maior interação entre os participantes, através dos debates sobre os trabalhos apresentados e temas relacionados na Academia, Escolas, Governo e Empresas para o desenvolvimento de uma Educação Sustentável.

Busca-se debater temas inovadores que envolvam necessidades de avanços computacionais para a educação em áreas como: Engenharia de Software, Banco de Dados, Inteligência Artificial, Interação Humano-Computador, Sistemas Colaborativos, Computação por Nuvens, Web Semântica, Web Social, TV Digital, Jogos de Computadores, Computação Afetiva, entre outros.


Quando: 26 a 30 de Novembro de 2012

Onde: CIDADE UNIVERSITÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.



Mais informações no site, clique aqui.






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3º Simpósio de Educação e Comunicação – Edição Internacional

O Simpósio de Educação e Comunicação tem como objetivo reunir  pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação do Brasil e outros países, interessados nos estudos e discussões sobre a relação Educação e Comunicação e as consequências no processo de aprendizagem dentro do espaço escolar.

Quando: 17 a 19 de Setembro de 2012

Onde: Campus Farolândia da Universidade Tiradentes em Aracaju/Sergipe

Mais informações no site: http://ww3.unit.br/simposiodeeducacao/



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SIED 2012 - Simpósio Internacional de Educação a Distância

Tema: Organizado em duas etapas (uma virtual e outra presencial, o SIED 2012 propõe-se a compartilhar conhecimentos acerca da Educação a Distância (EaD), no que tange à gestão, docência, aprendizagem e a mediação tecnológica e pedagógica. O evento visa, também, sedimentar o intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros sobre suas experiências na EaD, promovendo parcerias e trocas de conhecimento e experiências em EaD.

A Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD-UFSCar) e o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação a Distância (GEPEaD-UFSCar) convidam toda a comunidade que pensa/faz EaD para participar do SIED 2012.

Quando: entre os dias 10 e 22 de setembro de 2012.


Datas importantes:

- Etapa virtual: 10 a 20 de setembro de 2012

- Etapa Presencial: 20 a 22 de setembro de 2012

- Inscrições: 20 de junho a 20 de setembro de 2012

- Envio de trabalhos: 2 a 22 de julho de 2012

Visualize aqui o convite e ajude a divulgar: http://sistemas3.sead.ufscar.br/ojs/convite_sied_enped_2012.jpg





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FILE Symposium

Tema: Temas diversificados referentes aos estudos e pesquisas ligados à cultura digital e eletrônica são as pautas de interesse do FILE SYMPOSIUM que tornou-se um importante ponto de encontro para discussão e disseminação das artes eletrônicas e digitais, em que artistas e pensadores expõem panoramas que ilustram o que é pensado e produzido ao redor do mundo acerca da cultura digital.

Quando: de 17 a 20 de julho, das 15h às 19h30

Onde: Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso – av. Paulista, 1.313 (Metrô Trianon-Masp)

Contato: Informações: (11) 3146-7405/ 7406

Mais informações no site, clique aqui.




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4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação


O Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação chega a sua quarta edição renovando seu principal objetivo de ser um fórum aberto a apresentações de trabalhos acadêmicos e discussões de ações pedagógicas implementadas com o suporte das novas tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC). Busca-se assim oportunizar o diálogo entre pesquisadores da área e professores do ensino fundamental e médio para fornecê-los subsídios técnico-pedagógicos que possibilitem práticas docentes mais eficazes e prazerosas aos estudantes dos diferentes níveis escolaridade.

Tema: Comunidades e Aprendizagem em Rede com o objetivo de ampliar a discussão da temática para além das fronteiras brasileiras e trocar experiências com pesquisadores de outros países.


Quando: de 13 a 15/011/2012.

Onde: Centro de Convenções de Pernambuco, Av. Professor Andrade Bezerra, s/n, Olinda.

PRAZO FINAL PARA ENVIO DE RESUMOS: 30 de junho de 2012.

Mais informações no site: http://www.hipertexto2012.com.br/local/sobre-a-ufpe/





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IV SIMPÓSIO DE INVERNO DA ESCOLA-DE-REDES EM CAMPOS DO JORDÃO

Tema: O tema, como sempre, é livre. Os simpósios da Escola-de-Redes são verdadeiros Open Spaces. E talvez por isso são tão interessantes.

Quando: de 22 a 24/06/2012

Onde: Grande Hotel - Campos do Jordão

Evento gratuito.

Mais informações no site Escolas de redes.


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