sábado, 23 de junho de 2012

Conheça George Siemens e Stephen Downes, pais do Conectivismo

George Siemens

George Siemens é educador e pesquisador nas áreas de aprendizagem, redes, análise e visualização, abertura e eficácia organizacional em ambientes digitais. Atualmente George trabalha como Diretor Associado em Tecnologia Avançada do Conhecimento no Instituto de Pesquisa Athabasca University. Entre outras publicações podemos destacar “Conhecendo o saber” (traduzido para o mandarim, espanhol, persa, e húngaro), uma exploração de como o contexto e as características do conhecimento mudaram e o que isso significa para as organizações de hoje, e também “Manual de tecnologias emergentes para a aprendizagem”. 

Já se apresentou em conferências em mais de 30 países tratando sobre a influência da tecnologia e da mídia na educação, organizações e sociedade. Seu trabalho possui repercussão nacional e internacional, e já foi publicado em muitos jornais pelo mundo (incluindo o NY Times), rádio e televisão. Sua pesquisa já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais. 

É considerado um dos pais do Conectivismo, junto com Stephen Downes. Stephen Downes trabalha para o National Research Council no Canadá, onde serviu como pesquisador sênior desde 2001. Filiado ao Grupo de Aprendizagem e Tecnologias Colaborativas, do Instituto de Tecnologia da Informação, Downes é especialista nas áreas de aprendizagem online, new media, pedagogia e filosofia. 

Stephen Downes


Conectivismo

Essa teoria diz que o conhecimento se constrói por meio de uma rede de conexões, em que a aprendizagem depende da capacidade de se construir o conhecimento em conexão com o mundo. O conhecimento está disponível nas redes, ele existe no mundo e não apenas na cabeça de um indivíduo portador de uma verdade universal.

O Conectivismo ainda não é considerado oficialmente como uma teoria de aprendizagem, no artigo "Conectivismo: Uma nova teoria da Aprendizagem?", da mestranda em Pedagogia do Elearning, Maria Leal, temos algumas defesas do Conectivismo enquanto teoria da aprendizagem. O novo ritmo de vida trazido pelo desenvolvimento de uma Sociedade em rede nos proporcionou novos padrões de comportamento, novas necessidades e possibilidades. Muitos conceitos e áreas do conhecimento estão sendo revistas. Maria Leal inicia seu artigo com seguinte entendimento: "O conhecimento conectivo baseia-se no reconhecimento de padrões em rede. Para que um determinado padrão tenha significado, tem de ser reconhecido, ou seja, a construção do conhecimento é a combinação de dois elementos: a percepção (o padrão a reconhecer) e o perceptor (quem reconhece)". O conhecimento resultante das conexões em rede é considerado por Downes como conhecimento conjuntivo. Isso é mais do que apenas a existência de uma relação entre uma entidade e outra, o que implica interação

"Face à incapacidade das teorias de aprendizagem mais usadas no desenho de ambientes instrucionais (O  Behaviorismo, o Cognitivismo e o Construtivismo) de darem resposta à nova realidade imposta pelo avanço da tecnologia e que se traduz nas mais variadas formas de comunicação e aprendizagem formal, informal e não formal, Siemens (2004) propõe uma alternativa para a era digital, o Conectivismo como nova teoria da aprendizagem, no artigo Connectivism: A Learning Theory for the Digital AgeTodas as existentes teorias da aprendizagem partem da noção de que o conhecimento é um objectivo (ou um estado) de que é possível apropriar-se quer através de raciocínio ou experiências". (Maria Leal)

Em um mundo conectado em rede o foco está no valor do que está sendo aprendido e não somente no processo de aprendizagem, pois agora a quantidade de informações disponíveis são infinitas e aumentam todos os dias, esmagando nossa capacidade de lidar com todas elas e filtrar o que for relevante. "Quando o conhecimento é abundante e há um constante aumento da informação, a rápida avaliação do conhecimento revela-se importante. A capacidade de sintetizar e reconhecer conexões e padrões é uma competência valiosa". As teorias de aprendizagem tradicionais servem para lidar com eventos, mas será que servem para lidar com o atual volume de informações que brotam da web a cada minuto?

George Siemens diz que "nossa capacidade de aprender o que precisamos para amanhã é mais importante do que aquilo que conhecemos hoje. Um verdadeiro desafio para qualquer teoria da aprendizagem é a accionar o conhecimento conhecido no ponto de aplicação. Quando o conhecimento, no entanto, é necessário, mas não é conhecido, a capacidade de ligar a fontes para satisfazer os requisitos torna-se uma habilidade vital". O pesquisador também fala em uma ecologia da aprendizagem, e o que seria isso? Para ele a sala de aula é um ambiente que permite algumas tarefas e impede outras, é um espaço limitado fisicamente, mas a internet é "uma ecologia de aprendizagem com diferentes potencialidades. A Internet é um centro de caos criativo".

Aqui temos um vídeo interessante e bastante criativo sobre o conectivismo, confira!



Conheça os blogs de George Siemens e Stephen Downes: 






Nenhum comentário:

Postar um comentário

O InovarEduca agradece a sua visita, participe sempre! :)

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...