Jim Flynn |
A psicóloga social Dolors Reig, no seu artigo “Diferencia
intelectual entre mujeres y hombres y oportunidades en la sociedad del
conocimiento”, ao estudar o Efeito Flynn e a tecnofobia que tratam dos efeitos
perversos da tecnologia sobre a inteligência humana, encontrou informações valiosas
sobre novos estudos nesse tema em um novo livro lançado por James Flynn, também
conhecido como Jim Flynn, “Are We Getting Smarter?” (Estamos ficando mais espertos?).
Livro Are We Getting Smarter? - de James Flynn |
O autor o pesquisador americano naturalizado neozelandês, James Flynn,
da Universidade de Otago, desenvolve pesquisas sobre a variação da inteligência
foi pioneiro ao observar e pesquisar o aumento progressivo de QI, nos anos
1980.
No livro, foi observado que nos últimos 100 anos aumentamos
em 30 (pontos por década) o nosso coeficiente intelectual, ou Quociente de
Inteligência – QI - (isso em países desenvolvidos). A pesquisa aponta que a
mente moderna lida melhor com problemas abstratos. O destaque vai para o fato
de que, pela primeira vez, as mulheres tiveram um ponto a mais do que os homens
nos testes de QI.
Dolors nos lembra de que esse tipo de avaliação é
caracterizado por certa parcialidade, e a autora sempre reforçou o
desenvolvimento do seu trabalho de pesquisa sobre as inteligências múltiplas.
No entanto, a autora acredita que “estamos construyendo un mundo con más
oportunidades para los más desfavorecidos, al fin y al cabo más justo”. Um
mundo de mais oportunidades e conhecimento tende a condenar as desigualdades,
principalmente entre os sexos.
A diferença entre o QI de homens e mulheres é irrelevante,
ao se comparar o estudo realizado em diversos países, em que apontam que
enquanto em determinada região a pontuação é maior para os homens, em outras
existe empate. A palavra empate lembra jogo ou competição, mas a ideia não é
criar polêmica entre os sexos, nem nossa nem de Dolors Reig. :)
As pesquisas apontam claramente que as verdadeiras
diferenças entre sexo e raça são influência não da genética, mas sim das
condições socioculturais em que as pessoas estão inseridas.
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